VISITA TÉCNICA AO
ARQUIVO PÚBLICO MUNICIPAL DE JACOBINA
NO DIA 08 DE JUNHO DE
2016, FOI REALIZADA UMA VISITA TÉCNICA COM A TURMA DO 4º ANO SECRETARIADO –
MATUTINO, AO ARQUIVO PÚBLICO MUNICIPAL DE JACOBINA.
A MESMA CONTOU COM A PARTICPAÇÃO
DAS ALUNAS DO CURSO TÉCNICO EM SECRETARIADO: ALINE, EVANEIDE, JOYCE, REGIANE,
TAINARE, UANDA E VANESSA E DAS PROFESSORAS, RONISE SAANE E SUELI, QUE MINISTRAM
AS DISCIPLINAS GESTÃO DE DOCUMENTOS E TÉCNICAS DE ARQUIVOS E ORGANIZAÇÃO E
TÉCNICAS SECRETARIAIS RESPECTIVAMENTE.
A VISITA TEVE POR
OBJETIVO PROMOVER A VIVENCIA DAS ALUNAS NO TOCANTE A PRÁTICA SOBRE PROCESSOS DE
ARQUIVAMENTOS DE DOCUMENTOS EM GERAL E EM ESPECIFICO DE DOCUMENTOS PÚBLICOS BEM
COMO DESPERTAR NESTAS O INTERESSE PELA PRESERVAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO ARQUIVO
PÚBLICO MUNICIPAL COMO UMA ENTIDADE RESPONSÁVEL POR PARTE DE NOSSA HISTÓRIA E
MEMORIA.
CONTAMOS COM A EXCLENTE
EXPLANAÇÃO DA PROFESSORA E FUNCIONÁRIA DO ARQUIVO SRª JOSENILDA, QUE FEZ
ESCLARECIMENTOS SOBRE VÁRIOS TÓPICOS A RESPEITO DO ARQUIVO E DOS DOCUMENTOS QUE
ALI SE ENCONTRAM.
A VISITA FOI RELEVANTE
PARA APRENDIZAGEM DAS ALUNAS, POIS SEGUNDO AS MESMAS PUDERAM OBTER VÁRIOS
CONHECIMENTOS COMO POR EXEMPLO, O PROCESSO DE RECUPARAÇÃO DE UM DOCUMENTOS
DANIFICADO, ORGANIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS
NO ESPAÇO FISICO DO ARQUIVO, FORMA DE SELEÇÃO DO DOCUMENTO, DIFERENÇA DE TIPOS
DE ARQUIVOS, A GUARDA DOS DOCUMENTOS DE VALOR HISTÓRICO LOCAL, USO DE EPI NO
AMBIENTE DO ARQUIVO ETC.
CONTUDO VERIFICAMOS
DURANTE A VISITA QUE O ORGÃO AINDA PRECISA DE UMA ASSISTENCIA MAIOR DO PODER
PÚBLICO, NO QUE DIZ RESPEITO ÁS CONDIÇÕES DE GUARDA DOS DOCUMENTOS, DA FORMAÇÃO
DOS DEMAIS FUNCIONÁRIOS PARA ATUAR NA ÁREA DE ARQUIVOLOGIA, DE DAR “VIDA” AO
AMBIENTE NO SENTIDO DE MOSTRAR A COMUNIDADE JACOBINENSE QUE A MEMORIA E A
HISTORIA PERMANECEM VIVAS NAQUELE ESPAÇO, DA INFORMATIZAÇÃO E DIGITALIZAÇÃO DOS
DOCUMENTOS, ENFIM DE UMA MELHOR ESTRUTURA PARA O NOSSO ARQUIVO PÚBLICO
MUNICIPAL.
ASSIM NOS SENTIMOS
REALIZADOS COM A VISITA E NOS DISPOMOS A ESTÁ COLOBORANDO COM A MELHORIA DESTA
INSTITUIÇÃO BEM COMO VIABILIZAR UMA PARCERIA ENTRE CEEP FELICIDADE E ARQUIVO
PÚBLICO MUNICIPAL DE JACOBINA.
Tipo de Arquivamento
Pode ser horizontal
ou vertical. Horizontal se os documentos ou fichas forem
arquivados uns
sobre os outros, bem como em caixas, estantes ou escaninhos. Será vertical
se os documentos ou fichas estiverem dispostos uns atrás dos outros, permitindo
sua rápida consulta, sem a necessidade de remover outros documentos para
ter acesso a um determinado documento ou ficha.
2.8. Diferenciação
entre biblioteca e arquivo
As diferenças básicas
entre os materiais de biblioteca e de arquivo referem-se
precipuamente ao modo
pelo qual se originaram e ao modo pelo qual entraram para as respectivas
custódias. Como já foi visto, os arquivos têm estreito vínculo com as atividades
funcionais de um órgão do governo ou de qualquer outra entidade. Seu valor
cultural pode ser considerado secundário ou acidental. O material de
uma biblioteca visa primordialmente a fins culturais – estudo, pesquisa e
consulta.
Os arquivos são
órgãos receptores, enquanto as bibliotecas são colecionadores.
Os materiais de biblioteca são adquiridos principalmente a partir de compras
e doações, ao passo que os arquivos são produzidos ou recebidos por uma administração
para o cumprimento de funções específicas. Jamais serão colecionadores como a
biblioteca e sua qualidade própria de arquivo só se conserva integral mente
enquanto a forma e a inter-relação natural forem mantidas. Uma biblioteca não deve
recolher documentos oficiais.
Além disso há significativa
distinção quanto aos métodos empregados em
um e outro caso. Ao
apreciar o valor dos documentos expedidos por um órgão oficial ou privado, o
arquivista não o faz tomando por base partes do material. Não examina e conclui
quanto ao valor de uma simples peça avulsa como uma carta, um relatório ou
qualquer outro documento. Faz o seu julgamento em relação às demais peças, isto
é, em relação à inteira documentação, resultante da atividade que a produziu. O
bibliotecário, ao contrário, avalia o material a ser adquirido por sua
instituição como peças isoladas. Por isso, os arquivistas não podem arranjar
seus documentos de acordo com esquemas predeterminados de classificação de
assunto.
O bibliotecário, no
arranjo de seu material, que consiste em peças avulsas, pode empregar qualquer
sistema de classificação. O principal objetivo de um sistema é reunir materiais
idênticos, mas o valor de determinada peça não estará necessariamente perdido
se não for classificado em determinado lugar. O mesmo não ocorre no arquivo:
uma vez que as peças tenham sido retiradas do seu contexto inicial, destruiu-se
muito do seu valor de prova. Daí surgiu o princípio da proveniência, pelo qual
os documentos são agrupados pelas suas origens. O arquivista deve estabelecer
uma classificação ditada pelas circunstâncias originais de criação. O princípio
da proveniência resultou de experiências desastrosas ocorridas na Europa,
quando se tentou o emprego de diversos esquemas de classificação. Outra
diferença que pode ser destacada é a de os materiais de biblioteca existirem
via de regra em numerosos exemplares, ao passo que os documentos de arquivos
existem em um único exemplar ou em limitado número de cópias.
Pode-se dizer que a biblioteconomia
trata de documentos individuais e a
arquivista, de conjuntos de
documentos.
2.9. Centros de
documentação ou informação
Os centros de
informação abrangem algumas atividades próprias da biblioteconomia, da arquivista
e da informática, sendo o seu campo bem maior, exigindo especialização no
aproveitamento de documentos de toda espécie. Em síntese, o centro de
informações tem por finalidade coligir, armazenar, classificar, selecionar e
disseminar toda a informação. A essência da documentação deixou de ser o
documento, para ser a informação em si mesma. Sua finalidade principal
é a de poupar ao estudioso a perda de tempo e o esforço inútil de, por
carência de
informações, resolver
problemas já solucionados ou repetir experiências que foram testadas
anteriormente.
3. Organização e
Administração de Arquivos Correntes
A qualidade dessa
administração irá determinar a exatidão com que podem ser
fixados os valores da
documentação recolhida1. Determinará ainda o
grau de facilidade com que os documentos de valor podem ser selecionados para
retenção num arquivo permanente. O uso de documentos para fins de pesquisa
depende da maneira pela qual foram originariamente ordenados. Os métodos de
administração de arquivos permanentes desenvolvem-se em função dos utilizados
na administração dos arquivos correntes, lembrando que é um dos princípios
básicos da arquivista conservar, nos arquivos de custódia, o arranjo original.
Assim que o valor
primário (administrativo, legal, fiscal) dos documentos deixe
de existir, deverão
ser descartados, recolhidos ao arquivo de custódia ou transferidos a um arquivo
intermediário, caso contrário, tomarão espaço estorvando o bom andamento das
atividades correntes.
Logo, a administração
dos arquivos correntes oficiais tem por objetivo fazer
com que os documentos
sirvam às finalidades para as quais foram criados, da maneira mais eficiente e
econômica possível, e concorrer para a destinação adequada dos mesmos, depois
que tenham servido a seus fins. Os documentos são eficientemente administrados
quando:
a) uma vez
necessários podem ser localizados com rapidez e sem
transtorno ou
confusão;
b) quando conservados
a um custo mínimo de espaço e manutenção
enquanto
indispensáveis às atividades correntes;
c) e quando nenhum
documento é reservado por tempo maior do que o
necessário a tais
atividades, a menos que tenham valor contínuo para
pesquisa e outros
fins.
Os objetivos de uma administração
eficiente de arquivos só podem ser alcançados quando se dispensa atenção aos
documentos desde a sua criação até o momento em que são transferidos para um
arquivo de custódia permanente ou são eliminados.
A administração de
arquivos preocupa-se com todo o período de vida da
maioria dos
documentos, lutando para limitar sua criação, de tal forma que possa determinar
os que devem ser destinados ao “inferno” do incinerador, ou ao “céu” de um arquivo
permanente, ou ao “limbo” de um depósito intermediário. A tarefa mais difícil
da administração de documentos prende-se aos documentos mais valiosos. Quanto
mais importantes ou valiosos, mais difícil se torna administrá- los.
Geralmente, os documentos mais valiosos são os que se referem às origens, à
organização e ao desenvolvimento funcional de um órgão, e aos seus programas essenciais.
Referem-se antes à direção do que à execução das funções da repartição.
Os documentos
importantes são difíceis de classificar para uso corrente. Os que fixam uma
política nem sempre podem ser identificados como tal, quando são inicialmente expedidos,
enquanto que os documentos sobre operações de rotina são facilmente classificáveis.
Os documentos de importância são difíceis de ser retirados de circulação uma
vez terminado seu uso corrente. Aqueles que estabeleceram diretrizes e normas
não se tornam obsoletos ou não-correntes tão logo cessam as atividades que os
originaram. As orientações neles continuam, muitas vezes, em vigor. Os documentos
importantes, além disso, são difíceis de reunir para serem preservados num
arquivo de custódia permanente, porque muitos deles têm que ser segregados de
uma grande massa de documentos insignificantes onde se acham submersos, sendo
comum fazer-se essa separação após perderem os documentos o valor para
as operações
correntes, quando já se tornou obscura a sua identificação.
A organização de
arquivos pode ser desenvolvida em várias etapas ou fases:
a) levantamento de
dados;
b) análise dos dados
coletados;
c) planejamento;
d) implantação e acompanhamento.
3.1. Levantamento de
Dados
O levantamento deve
ter início pelo exame dos estatutos, regimentos, regulamentos, normas,
organogramas e demais documentos constitutivos da instituição mantenedora
do arquivo a ser complementado pela coleta de informações sobre documentação.
É preciso analisar o gênero
dos documentos; as espécies de documentos
Mais freqüentes; os modelos
e formulários em uso; volume e estado de conservação do
acervo; arranjo e classificação dos documentos; existência de
registros e protocolos; média de arquivamentos diários; controle de
empréstimo de documentos; processos adotados para conservação e reprodução de
documentos; existência de normas de arquivo, manuais, códigos de classificação
etc. Além dessas informações, o arquivista deve acrescentar dados e
referências sobre o pessoal encarregado
do arquivo (número de pessoas,
salários, nível de escolaridade, formação
profissional), o equipamento
(quantidade, modelos, estado de conservação), a
localização física (extensão da área ocupada,
condições de iluminação, umidade, estado de conservação das instalações,
proteção contra incêndio), meios de comunicação disponíveis (telefones, fax).
3.2. Análise dos
dados coletados
Consiste em verificar
se estrutura, atividades e documentação de uma instituição correspondem à sua
realidade operacional. O diagnóstico seria, portanto, uma constatação dos
pontos de atrito, de falhas ou lacunas existentes no complexo administrativo, enfim,
das razões que impedem o funcionamento eficiente do arquivo.
3.3. Planejamento
Para que um arquivo,
em todos os estágios de sua evolução (corrente, intermediário, permanente)
possa cumprir seus objetivos, torna-se indispensável à formulação de um plano
arquivístico que tenha em conta tanto as disposições legais quanto as
necessidades da instituição a que pretende servir.
3.3.1. Posição do
arquivo na estrutura da instituição
Recomenda-se que seja
a mais elevada possível, ou seja, que o arquivo seja
subordinado a um
órgão hierarquicamente superior, tendo em vista que irá atender a setores e
funcionários de diferentes níveis de autoridade. A adoção desse critério
evitará sérios problemas na área das relações humanas e das comunicações
administrativas.
3.3.2. Centralização
ou descentralização e coordenação dos serviços de
arquivo
A descentralização
se aplica apenas à fase corrente dos arquivos. Em suas
fases intermediária
e permanente, os arquivos devem ser sempre centralizados.
3.3.2.1.
Centralização
Não consiste apenas
da reunião da documentação em um único local, mas
também a concentração
de todas as atividades de controle – recebimento, registro, distribuição,
movimentação e expedição – de documentos de uso corrente em um único órgão da
estrutura organizacional, frequentemente designado Protocolo e Arquivo, Comunicações
e Arquivo, ou outra denominação similar. Dentre as inúmeras vantagens que
um sistema centralizado oferece, destacamos: treinamento mais eficiente do
pessoal de arquivo, maiores possibilidades de padronização de normas e
procedimentos, nítida delimitação de responsabilidades, constituição de
conjuntos arquivísticos mais completos, redução dos custos operacionais, economia
de espaço e equipamentos.
3.3.2.2.
Descentralização
A descentralização,
por si só, é um grande ato de classificação.
Deverá ser aplicada
em nível de departamento, mantendo-se o arquivo junto a
cada departamento,
onde estarão reunidos todos os documentos de sua área de atuação, incluindo os
produzidos e recebidos pelas divisões e seções que o compõem. Deverá ser
mantido também um arquivo para a documentação dos órgãos administrativos. Essa descentralização
(sempre de arquivos correntes) obedece basicamente a dois critérios:
Centralização das atividades de controle
e descentralização dos arquivos, também denominados núcleos
de arquivo ou arquivos setoriais.
Descentralização das atividades de
controle e dos arquivos
3.3.2.3. Coordenação
Para que os sistemas
descentralizados atinjam seus objetivos com rapidez,
segurança e
eficiência são imprescindíveis à criação de uma COORDENAÇÃO CENTRAL,que
exercerá funções normativas, orientadoras e controladoras. A coordenação
terá por atribuições: prestar assistência técnica aos arquivos setoriais;
estabelecer e fazer cumprir normas gerais de trabalho, de forma a determinar
normas específicas de operação, a fim de atender às peculiaridades de cada
arquivo setorial; promover a organização o e fazer cumprir normas gerais de
trabalho, de forma a determinar normas específicas de operação, a fim de
atender às peculiaridades de cada arquivo setorial; promover a organização ou
reorganização dos arquivos setoriais, quando necessário; treinar e orientar
pessoal destinado aos arquivos setoriais; promover reuniões periódicas com os
encarregados dos arquivos setoriais. Essa coordenação poderá constituir- se em
um órgão da administração ou ser exercida pelo arquivo permanente da entidade.
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